sábado, 5 de junho de 2010

Se todas as gentes se dessem as mãos

Pessoalmente, não posso fazer feliz toda a humanidade;
são bilhões de pessoas, de almas aflitas e apáticas
que em mil línguas e dialetos trazem-me à mente a tragédia da minha limitação.
Habitam o cume dos montes, o fundo do abismo, isoladas ilhas no grande mar da vida,
onde só se chega pela estreita ponte da renúncia,
pelo incômodo barco da tolerância para com as fraquezas do próximo.
Mas, atravessando a ponte, tomando o barco ou usando as cordas da boa vontade,
posso levar felicidade àquele que está perto de mim.
Basta, às vezes, um alegre bom-dia, um sorriso amigo, um elogio sincero,
um "era exatamente isto que eu desejava",
ao receber mais uma peça para meu acervo de lembranças sem utilidade prática, boa para o coração.
Pessoalmente, não posso fazer feliz toda a humanidade,
mas, louvado seja Deus, posso estender a mão ao que está perto de mim
e, passar-lhe um pouco de felicidade que me enche o coração.
Bastará que o gesto seja imitado para que a felicidade passe adiante,
a corrente se estabeleça ao redor da terra,
fazendo o fim das guerras, dos preconceitos de raça, das divisões em castas, línguas e religiões.
Até seria possível quail crianças felizes,
"brincar-se de roda em volta do mundo se todas as gentes se dessem as mãos". Mirtes Matias
Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.O rico e o pobre se encontramç a todos o Senhor os faz.O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando. prov. 1-3

praia da ribeira em Itacaré



Olhando para esse mar lindo, até quem diz não acreditar não consegue negar sua existência.